Ah!!

Ahaahhh, vinguei-me! Da última ida a um shopping ter sido há dois meses, de morar no Alentejo e não existir num raio de 100 km nenhuma superfície comercial (oh God!), de parcos mas intermináveis meses de economia financeira, de um guarda roupa de Outono-Inverno ultrapassado e a definhar. Hoje foi dia. Ah se foi!

Ando tentada a comprar aqui. Ando muuuito tentada. Já fiz três tentativa e fiquei pelo "Payment Detail". Será que resistirei? Eis a questão.

http://http://www.asos.com/Women/A-To-Z-Of-Brands/Asos-Collection/Cat/pgecategory.aspx?cid=4877#parentID=-1&pge=1&pgeSize=20&sort=-1&state=Rf900%3D1447

F....!

E pronto, cheguei agora a casa. A esta linda hora. Fónix!!

Question?

E como sempre ando às voltas com o que vestir nesta altura. Roupa de Inverno? Casacos leves ainda? Calçar botas? Por agora continuo nas calças de ganga com um t-shirt e um casaquinho por cima. É o que dá morar no Alentejo quando quase todo o país anda já vestido como se estivessem no meio dos pinguins.

Plano(s)

Planos para hoje: duas reuniões com pais, pilhas de burocracia para actualizar, uma aula de Fernando Pessoa para dar (Ai, aqueles poemas...) e uma dose substancial de paciência. Mas o que importa? Amanhã é Sexta-Feira!

Valha-me Deus!

Ai, quem me ajuda? Tanto trabalho para fazer e não me apetece nem um bocadinho. Quanto mais penso mais coisas encontro para fazer e muito honestamente, não sei por onde começar sequer. E a minha cama está a precisar de mim, probrezita. Acho que só lá vai com uma ajudinha divina, sim?

O primeiro

(...)

E entretanto o tempo fez cinza da brasa

e outra maré cheia virá da maré vazia

nasce um novo dia e no braço outra asa

brinda-se aos amores com o vinho da casa

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Sérgio Godinho, O Primeiro Dia

Já agora!

Já vos disse que agora moro à beira mar?!

Eu avisei que novidades não faltam. Ai, ai...

Silence

Sim, aqui estou eu! Ainda estou viva, descansem, e tenho andado por aqui. E não pensem as mentes mais maldosas (duvido que exista alguma que leia este blog!) que me faltam razões ou emoções para colocar nesta tela. Pois não podiam estar mais enganadinhos. Sabem que isto da escrita tem mesmo que apetecer e não vai lá de outra forma. É a vida.

Divisão (clubística)

Este Sábado à noite, Estádio da Luz. Agueeeeeeenta coração!!

Viva!

Tenho andado ausente. Tenho sentido "ataques" de vir aqui. Nem sei bem por que desisto e não concretizo essas constantes e repentinas vontades. Mas hoje, hoje não é um desses dias. E sei bem porquê. E decido assim, quebrar o gelo.

Ai!

Socorro!!! Apanhei outro escaldão! A esta altura do campeonato ainda é possível? Ai, tão bom...

Hum?

Essa Miúda - Jorge Palma

Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de cor
Para te embriagar

Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
Mas tu adoras voar com ela
Enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitetando uma teia
P´ra te aconchegar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o sol é um presente
Que a aurora trás
Principalmente p´ra ti

Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreende-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o sol é um presente
Que a aurora trás
Principalmente p´ra ti.

Que cheirinho a nostalgia. A recordações que perdurarão.Dá-me para isto hoje.

É

Hoje é daquelas noites. Daquelas que já não tinha há muito tempo. Das que me invade umas saudades incontroláveis e arrebatadoras. Que só me apetece escrever uma mensagem à qual sei que ficará sem resposta. De sentir o coração apertar até ficar pequenino.

Quero férias!

Só me ocorre isto. Amanhã, é dia de levantar cedo. Again.

Ah, poder ser tu, sendo eu!

Ah, poder ser tu, sendo eu!

Ter a tua alegre inconsciência,

E a consciência disso! Ó céu!

Ó campo! Ó canção! A ciência

Pesa tanto e a vida é tão breve!

Entrai por mim dentro! Tornai

Minha alma a vossa sombra leve!

Depois, levando-me, passai!

Fernando Pessoa

Breve

Poderá alguém ter saudades do que ainda não viveu?

Breve

Poderá alguém ter saudades do que ainda não viveu?

Espírito em Força

E cá estou eu. Acabadinha de chegar de Albufeira, com duas semanas intensivas de família, e muito honestamente, entre discussões e pequenos stresses, o balanço é muito positivo. Sinto que o sentimento de família está agora reforçado em todos nós e que todos aproveitaram da melhor forma. Recarregadas estão também as minhas baterias para enfrentar novos desafios que por certo me esperam. Pessoais e profissionais. Ah, e estou com um broooonze de causar inveja à Carolina Patrocínio!

Ainda não estás farta de praia?

Bombardeada com esta pergunta vezes sem conta, nos últimos meses, à qual respondo um convincente: "Eu não"!! Mas há alguém que se canse de praia? De apanhar banhos de sol? De ficar na toalha só a olhar para o horizonte? De correr para a água e mergulhar ao ponto de tocar com a barriga na areia? De sentir o doce cheiro do bronzeador? De devorar uma bola de berlim como se não comesse há uma semana? De enterrar os pés na areia molhada? De calções e vestidos curtinhos? De gelados na esplanada? De noites mal dormidas? De conversas e risos até de madrugada? De ficar na praia até à tardinha?De tomar banho depois da praia? De abusar do delicioso creme hidratante? Digam-me, quem é que é capaz de se cansar disto tudo? Ah, quem? Hoje, de madrugada, rumo a Albufeira para esta canseira toda. Vou dar de "comer" à Alma. Boas férias, a propósito!

O que vai no coração

E por esta ou por aquela razão não escrevi mas gostava. Em perfeita sintonia.

"Passou o dói-dói - (À Pipoca dos Saltos Altos)

Permites alguém entrar tão fundo em ti, mas tão fundo, que só assim é possível que te consiga atingir. E esse alguém faz-te mal. Magoa-te.

Dói que se farta: alma esfolada, coração em sangue. Engoles as lágrimas que o teu orgulho não deixa chorares e segues em frente.

Apagas sms do telemóvel, fotografias do pc, textos do blog. Começas por bloqueá-lo no msn depois, à força do peito esmagado de cada vez que o vês on line, apaga-lo de vez. Deitas para o lixo todos os objectos que te ligam a ele, deixas de usar as mesmas expressões, quebras rotinas, evitas lugares comuns. Descaracterizas-te dele. Rezas para nunca mais te cruzares com ele e sabes que a isso se chama negação ou evitação mas não queres saber de Psicologia para nada.

Primeiro não lhe consegues desejar mal: ainda gostas demasiado dele. Depois ganhas-lhe raiva. E desejas-lhe que nunca mais arranje outra gaja e mesmo que arranje formulas-lhe votos de lepra na pila e chatos gigante nos tin-tins. E se não arranjar mesmo, torces para que lhe caiam todos os dedos, um por um, para nem sequer se conseguir masturbar.

Depois já não pensas nele todos os dias quando acordas nem quando te deitas. E cada vez vais pensando menos nele. E não lhe desejas nem bem nem mal: não lhe desejas nada.

Um dia, dás por ti de férias, pele dourada ao sol, e percebes que já nem te lembravas dele há mais de um mês. E esses pensamentos são cada vez mais intervalados. E chega finalmente o dia derradeiro, passados 476 dias do fim, em que ouves, pela primeira vez sem mudares automaticamente de frequência, a música que era vossa, do princípio ao fim. E gostas. Porque é apenas uma boa música. Passou o dói-dói."

(Post Scriptum: Tenho de fazer jus à autora que mora aqui http://quadripolaridades2.blogspot.com/)

Mágico

Já repararam como o Google está mais bonito do que nunca? O 71º aniversário de O Feiticeiro de Oz. É daquelas histórias eternas e sonhadoras que vale a pena ver vezes sem conta. O sonho e a magia são eternos.

Ordem para...

Não tenciono fazer outra coisa.

"We gonna meet each other to see if we have the same interests for the future. I will not waste my time with someone who does not share that interest."

(Mark Sloan, Anatomia de Grey)

"Nas Nuvens"

Com muitos meses de atraso mas chegou ao Alentejo. E o que interessa é chegar. E chegou e convenceu-me. Com humor negro e muita ironia e sarcasmo, está bem realizado, muito bem escrito e com interpretações fabulosas. No fundo, fala sobre a ilusão das aparências e é também por isso que é tão real. E provou-me que ainda é possível encontrar um filme que valha a pena.

Uma das muitas frases que retive do filme:

" Toda a gente precisa de um co-piloto".

Modesta?

Tenho e adoro! O que julgava ser uma compra por impulso que normalmente não dá bom resultado, tornou-se na minha peça de eleição deste Verão. Sem ter a ousadia de pensar que me ficam tão bem como à Gisele, gosto muito de me ver e sinto-me muito bem com estes mini-calções, não desfazendo. Já perdi a conta às vezes que já os vesti. E lá vou eu agora ao cinema, adivinhem com o quê? Estamos inseparáveis, pois claro.

(Post Scriptum: Um agradecimento especial à minha, muitas vezes conselheira de moda, que deu o empurrão final para a sua aquisição. Priminha, adoro-te!)

Incondicional

O amor de filha também é incondicional. Para a minha mãe, um beijinho do tamanho da distância que nos separa neste dia, de Parabéns. Porque não merece menos. Porque é linda, porque é amiga, porque é doce, porque é companheira, porque é corajosa, porque é justa, porque é compreensiva, porque é lutadora, porque é sensível, porque é o meu porto de abrigo, porque é a minha Mãe. Espero estar tornar-me cada vez mais parecida com ela. Parabéns, Mãe.

Memórias olfactivas

Adoro. O cheiro a bolo enquanto se está a fazer. O aroma que se espalha pela cozinha, pela casa. Uma delícia para os sentidos. Traz com ele a lembrança da minha casa (na minha terra), a voz da minha mãe, a risada do meu pai, a conversa dos meus padrinhos, o murmúrio da televisão. Gosto daquilo que me faz "voltar a casa", nem que seja por breves instantes.

Mas?

O que é este nó na garganta? Todos os anos digo sempre a mesma coisa: "Tu não te vais afeiçoar demais aos teus alunos, não vais". Já está.

Sei, sei

Eu sei bem onde estava bem agora, sei. Ah, se sei.

Etapa

E pronto, estou quase, quase, quase a dizer "adeus" aos meus "estrangeiros". É a última aula e sinto uma mistura de contentamento com nostalgia. E já sei, antecipadamente, que vou sentir saudades. Mas sei que é uma etapa que termina e o balanço é muito positivo. A rapidez com que passaram estes seis meses de aprendizagem (de ambas as partes), de convívio, de risadas, de companheirismo, de esforço, de dificuldades, de superação, de trabalho, de entreajuda, de partilha, de conhecimento. Porque ser professora é uma troca, acima de tudo. E cada um de nós está mais rico e enobrecido do que na primeira aula.

Waiting

E há momentos em que a sensação de estar incompleta se apodera de mim. Sentir a falta de uma parte, de um pedaço que não está onde deveria estar ou que sempre esteve no sítio certo e, já não está. Acho que não é ser fraca. Como alguém me disse, é ser sensível.

Só porque hoje é terça

Apetece-me contrariar.

Post Scriptum: Há já algum tempo que não publicada nada relacionado com moda. Eu até nem gosto nada....

Estou

Mais nostálgica do que aquilo que eu gostaria.

Sorriso

"

Carneiro.

É natural que se depare com obstáculos para onde quer que se vire. A boa notícia é que, como defende o ditado popular, o que não nos mata torna-nos mais fortes. Esta é a sua oportunidade de mudar, de recomeçar relações, de agarrar novas oportunidades de trabalho, de reinventar-se e redescobrir-se."

Andarei equivocada em relação à Astrologia? O sorriso depois da leitura destas acertadas palavras, é um possível sinal.

(Post Scriptum: in revista Máxima deste mês).

:)

Metade Inteira

Não sei estar parcialmente. Não consigo viver as coisas pela metade. Não quero estar à defesa. Não sei dar-me sem ser por inteiro. Aos amigos, aos conhecidos, à família, aos colegas de trabalho, aos alunos. Não sei estar de outra forma. E quando se assim é, espera-se que os outros também o sejam.

SW Count Down!

Começou. E esperam-me, eu sei. Eu é que mal posso esperar.

Conversa fora de horas

Em pleno bar da Zambujeira (não vou fazer publicidade dizendo o nome!), três da manhã, quatro amigas, sob o efeito de três shots, discutem acesamente a beleza, ou a falta dela, de um fio dental. Resultado: um empate. Qual Carrie e amigas, qual quê?

Mesma tecla

Outra vez.

Acredito que tudo tem uma razão.

E agora

Deixa-me ir andando porque a Vida urge lá fora. E tenho uma turma (dos mais crescidos!) à minha espera para almoçar.

Ah, um óptimo dia para todos!

(Muito) A propósito

O meu nome, em russo, significa ACREDITAR. E está tudo dito.

Não é lindo?

Moral em alta

Nada melhor do que começar o dia, quase de madrugada é certo, a dar notas. Parece-me que os meus alunos saem um pouco beneficiados. Deve ser da hora, pronto. Não gosto de ser mázinha e levanta a moral.

Aprender

A caminhar sozinha. É a grande mudança e o mais recente desafio da minha vida. Se a nossa vida muda de rumo, talvez seja para nosso bem. E se, a nossa segue caminhos opostos, é porque assim tem de ser. É uma mudança brusca? Sim, é. É um embate brutal? Sem dúvida. Mas o que não nos mata, fortalece-nos.

O Melhor

De ti. Vou guardar dentro de mim. Vou deixar-te voar. Afinal, quem ama não prende. Mas sente. E sentir é liberdade. Apesar de te querer a meu lado. É melhor assim.

I´m back

Obrigada a quem sentiu a minha falta.

Estou de volta.

Apenas

Uma coisa a dizer: encontro-me em retiro. (pausa para pensar!)

Até que ponto vale a pena lutar por um amor? Ajudem-me.

Nem mais!

(Post Scriptum): Não é um original meu mas não resisti...tal é a minha identificação hoje com cste post)

A música das próximas horas...

ADELE - Make You Feel My Love

When the rain is blowing in your face,
and the whole world is on your case,
I could offer you a warm embrace
to make you feel my love.

When the evening shadows and the stars appear,
and there is no one there to dry your tears,
I could hold you for a million years
to make you feel my love.

I know you haven't made your mind up yet,
but I would never do you wrong.
I've known it from the moment that we met,
no doubt in my mind where you belong.

I'd go hungry; I'd go black and blue,
I'd go crawling down the avenue.
No, there's nothing that I wouldn't do
to make you feel my love.

The storms are raging on the rolling sea
and on the highway of regret.
Though winds of change are throwing wild and free,
you ain't seen nothing like me yet.

I could make you happy, make your dreams come true.
Nothing that I wouldn't do.
Go to the ends of the Earth for you,
to make you feel my love

(Alguma) frustração

Esperei tanto do fim de semana que, pelos vistos, exagerei. Não foi um fim de semana de porcaria mas também não foi como eu imaginei. Por várias razões, que dispenso enunciar, fica este gostinho a pouco, esta sensação de frustração. Para acentuar este triste fim de tarde, tu já partiste e caminhas a esta hora para longe de mim. Podia a linha de comboio ser um círculo e daqui a duas horas ir buscar-te no mesmo local onde te deixei. Resta-me esperar uma semana, pelo menos.

Adivinha-se

Um óptimo fim-de-semana. Sim, começou hoje mais precisamente, agora. Quatro diazinhos de (muita) sopa e (não menos) descanso. Ah, e muito loooooove. Também mereço, bolas. Acho eu, é o que importa. Aproveitem também, da melhor forma.

Gosto Gosto quando tenho tempo para que o mundo me pareça estranho quando em cada corpo há algo que me grita. (Cecília Meireles)

Resquícios

Ainda de fim de semana. É impressão minha ou o Pedro Abrunhosa cada vez está melhor? Quem escreve assim, não (me) desilude.

Vesti a luz do teu nome

E chamei-te pela noite

Entraste no meu sono

Como o luar entra na fonte

Trazes histórias e proezas

Dizes que tens tanto para me dar

Deixas sombras incertezas

E partes sem nunca me levar

E de repente, um mar sozinho

Ninguém na margem

Ninguém no caminho

Tão frio...

E o teu beijo mata-me a distância

Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança

E o meu corpo chora quando o teu vai embora

Porque o teu mundo é tão longe

Tão longe

Pode o céu ser tão longe

Tão longe

Se a tua voz vibra em mim

Há um deserto que fica

Sou um capitão sem barco

E quando vens pela bruma

Acendem-se as estrelas no quarto

E dizes: trago a luz das sereias

Trago o canto da tempestade

E como o vento na areia

Deitas-te em mim feita metade

E de repente um mar sozinho

Ninguém na margem

Ninguém no caminho

De tão frio...

E o teu beijo mata-me a distância

Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança

E o meu corpo chora quando o teu vai embora...

Porque o teu mundo é tão longe

Tão longe

Pode o céu ser tão longe

Tão longe

Se a tua voz vive em mim

Pode o céu ser tão longe - Pedro Abrunhosa

Apenas

Assim. Hoje.

Marca(s)

Acabadinha de chegar do Marquês ou, pelo menos, andei lá perto. Partilhar com Lisboa e com os benfiquistas esta conquista foi coisa que não consegui ignorar. É simplesmente marcante ver a cidade desta forma. Alegre, viva, eufórica, ruidosa, vermelha, sem idades, sem raças, apoteótica, a explodir de contentamento e satisfação. O Benfica é assim, do tamanho do mundo. Sem dúvida que ficará na história (minha também) esta noite. Obrigada. Benfica e Lisboa.

(Post Scriptum: Graças ao lindíssimo batom vermelho que a minha prima me ofereceu, desfilei uma pintura original no rosto durante toda a noite. Justificou-se. Ah pois é)

Quase, quase...

A mandar calar os portistas com um estrondoso chiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuu! Porque as coisas mais difíceis de conquistar sabem sempre muito melhor. Campeões, campeões, NÓS somos CAMPEÕES!!

Cumprimentos para todos os benfiquistas, merecem muito este título. É de todos nós! (Um beijinho muito especial para o meu pai.)

Ideia (económica)

Tomei uma decisão. E porque não antes de comprar o(s) próximo(s) livro(s) ler aqueles que tenho? Começar a longa lista de livros que tenho a acumular pó? Hum? Da próxima vez que me apetecer um livro e o meu cartão de multibanco pedir para sair da carteira, irei lembrar-me desta minha ideia em jeito de promessa. Não será fácil, eu sei. Prometo esforçar-me, sim? Sendo assim, Feira do Livro este ano, nem pensar. Um óptimo fim de semana!

As minhas Viagens

E a viagem reservou-me também o final de outra "viagem". A bordo do Intercidades Lisboa-Porto, terminei o livro que andava a ler. E que bem me soube as palavras de "Célia" uma heroína cativante, terrena e espiritual no decorrer da minha caminhada até casa. Para suscitar o interesse (ou para me deliciar novamente) deixo aqui as últimas frases. Será desnecessário dizer que gostei muito.

"Encontrei um prato branco, debruado a ouro; uma jarra brilhante que me lembrava de ter enchido de lírios; havia muitos livros da Reader´s Digest. Também havia um envelope. Abri-o e contei 500 dólares. O seu breve bilhete dizia: Querida Célia, espero que, de uma pequena forma, isto te possa ajudar. Teu, Joseph Carr Brown. No dia em que o meu pai foi morto a tiro tinha tratado para que estas coisas fossem enviadas para Tobago, ao cuidado da tia Tassi.

Agora olho para o futuro; talvez venha a fazer alguma coisa dele."

("Onde crescem Limas não nascem Laranjas", Amanda Smith)

Home...

A pensar que daqui a duas horas começo a (longa) viagem para casa. O fim-de-semana (passa-se a correr!)ganha outro significado perto da família e dos amigos. Até a viagem torna-se curta. Adoro a sensação de viajar até casa. Só me lembro da frase do E.T.: "E.T., phone home".

Hoje é daqueles dias em que me pergunto o que mais irá acontecer. Adormeci e cheguei atrasada à oficina para fazer a revisão do meu popó, previamente agendada. Meia hora de atraso, só. Duas horas e meia de espera que aproveitei para consultar o meu saldo bancário. Assim que vi o montante quase tive uma síncope. De tal forma grave que me esqueci do cartão de multibanco na máquina. Valeu a honestidade e carácter (cada vez mais raros) de alguém que o entregou no banco. Como se não bastasse, deixei couro e cabelo no balcão da oficina. Haja coragem...

Palavras (didácticas)

Ontem levei para os meus alunos "maiores" este fado que apesar de não ser original da Mariza, encaixa muito bem na sua voz. Gosto acima de tudo das palavras. Simples mas preciosas. E claro, passa a fazer parte da banda sonora deste blog.

Chuva

Mariza

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade"

Post Scriptum: Aconselho vivamente a ouvir a música. Não aconselhável a pessoas sensíveis.

Desculpem os mais gulosos mas encontro-me, de momento, a devorar essa maravilha da imagem (Quase igual!). Isto de trabalhar o dia todo tem as suas necessidades também. É um pequeno incentivo para o resto das aulas que tenho de preparar ainda hoje...mas é só hoje, ok?

E agora pergunto

Mas uma pessoa mal chega de fim de semana, fresca e descontraída, tem que passar o dia inteirinho a trabalhar feita maluca? E o dia ainda nem acabou. Não há quem aguente...

De volta

A segunda-feira. Ao trabalho. À rotina. Ao Alentejo. Aos ataques de preguiça. Ao peso na consciência pelo trabalho acumulado. À vontade louca de ir à praia ( e não poder).